Sócios de Direito Tributário analisaram os impactos das novas regras fiscais e destacaram medidas essenciais para adaptação ao novo sistema tributário; confira e-book do evento
O KLA realizou nesta semana, na terça-feira (18) e na quinta-feira (20), o evento "Reforma Tributária: Desafios e Oportunidades para Empresas em 2025", reunindo clientes e parceiros para discutir as principais mudanças que entrarão em vigor nos próximos anos.
A reforma, que começa a ser implementada em 2026, introduz dois novos tributos, o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e o CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), exigindo que empresas passem por um período de adaptação já em 2025.
Entre os principais pontos abordados no evento, destacam-se:
- Cronograma de Implementação: Especialistas explicaram o processo gradual de transição do ICMS e ISS para o IBS, com período de testes em 2026 e implementação total prevista para 2033.
- Regras do Novo Sistema: Foram debatidos os novos fatos geradores do IBS e CBS, incluindo operações onerosas e não onerosas, além da base de cálculo e suas exceções.
- Obrigações Empresariais para 2025: O evento ressaltou a necessidade de identificação de operações sujeitas aos novos tributos, ajustes em sistemas internos (ERP) e preparação de equipes para as mudanças.
- Impactos do Período de Teste: A transição em 2026 impactará precificação, revisão de contratos e planejamento financeiro das empresas.
- Mudanças nos Fluxos de Operações: O novo regime tributário exigira revisão da logística e distribuição, considerando a tributação no destino e a extinção gradual dos incentivos fiscais até 2033.
- Crédito Tributário e Compensação: A compensação de saldos credores de ICMS e créditos de PIS e Cofins até 2027 foi um dos destaques.
- Comparativo de Custos Tributários: Foram analisados os impactos das novas alíquotas e as diferenças entre regimes tributários.
Os sócios de Direito Tributário do KLA Álvaro Lucasechi e José Flávio Pacheco, que atuam com tributos indiretos e estiveram à frente da mesa-redonda, destacaram a importância de um planejamento estratégico para minimizar riscos e aproveitar oportunidades no novo modelo fiscal.
Eles também reforçaram a necessidade de revisão de contratos e adaptação dos sistemas empresariais para evitar penalizações e otimizar a gestão tributária.
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