Foram R$ 63,1 bilhões executados até outubro de 2018, R$ 23,9 bilhões a mais que o volume aportado no mesmo período em 2017.

A retomada de projetos da Petrobras foi o principal fator responsável pelo aumento. Só na companhia o volume investido subiu 70%, segundo Wagner Cardoso, gerente-executivo de infraestrutura da CNI.

"Os leilões de 2018 fizeram com que o investimento em óleo e gás voltasse a crescer. É um setor que é o carro-chefe dos aportes em infraestrutura no Brasil", afirma.

"A evolução deverá continuar [em 2019] porque os novos leilões já estão programados. Não podemos falar o mesmo das outras estatais que apresentam déficit, como Infraero e Docas, por exemplo.

O crescimento de um ano para outro do orçamento executado é expressivo, mas reflete uma base de comparação fraca, diz Carlos Heitor Campani, professor da Coppead/UFRJ.

"Para que haja uma aceleração dos investimentos é preciso que a economia volte a crescer de forma mais sustentável, além de uma política estratégica mais clara para essas empresas", afirma Joelson Sampaio, coordenador da EESP/FGV.

"O prolongamento da incerteza sobre privatizações ou não dos ativos quebra as expectativas e atrapalha o planejamento das companhias."

Estatais ligadas a óleo e gás, finanças e serviços como saneamento deverão estar entre as que mais vão atrair recursos em 2019, afirma Sampaio.

The content of this article is intended to provide a general guide to the subject matter. Specialist advice should be sought about your specific circumstances.