Reportagem reúne empresas na Avenida Faria Lima que trazem desde espaços colaborativos e sem paredes, como o KLA, até sala de cinema em outras corporações; o sócio Mário Fioratti dá entrevista
Em entrevista ao jornal Estadão, o sócio de Direito Societário do KLA Mário Fioratti comentou as mudanças implementadas no escritório em São Paulo após a reforma pós-pandemia, em 2022. A atualização do espaço trouxe uma transformação significativa na forma de ocupação: as salas privativas foram eliminadas e deram lugar a mesas compartilhadas, em um modelo que privilegia a proximidade e reduz barreiras hierárquicas.
"Acabamos com esse modelo. Hoje, na mesma mesa, sentam desde o estagiário até o sócio fundador", conta Mário, que integra o Comitê de Lazer e Bem-Estar do KLA.
O Estadão falou com outras empresas, como Databricks, Heineken e Shopee, que vêm investindo em escritórios "com cara de hotel" para atrair profissionais em regime híbrido. Esses espaços oferecem serviços de bem-estar, áreas de descompressão e ambientes de convivência, que vão de bares com chope a cabines de jogos e serviços de manicure.
No KLA, que inovou com escritório "open space" no meio jurídico, onde ainda predominam salas privativas para sócios, o projeto arquitetônico da reforma buscou reforçar a colaboração e a integração entre profissionais de diferentes níveis, eliminando as antigas salas.
Para Mário Fioratti, a mudança representou mais do que uma atualização arquitetônica: foi também uma mudança cultural. Ao abolir a divisão física entre estagiários, advogados e sócios, o escritório buscou fortalecer a horizontalidade das relações e criar um espaço de trabalho mais integrado. "A proposta foi aproximar as pessoas e permitir que a colaboração aconteça de forma natural", destacou ele.
Além disso, o espaço de convivência comum reúne integrantes no dia a dia para cafés e conversas mais descontraídas, além de servir mensalmente para o happy hour entre todos os times do escritório.
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