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30 November 2018

Shell estuda descomissionamento do FPSO Fluminense

A Shell está consultando o mercado para avaliar a contratação de serviços de descomissionamento do FPSO Fluminense, que está instalado no campo de Bijupirá, na Bacia de Campos.
Brazil Energy and Natural Resources

Instalado no campo de Bijupirá, na Bacia de Campos, o FPSO está sem produzir desde janeiro

Por João Montenegro

A Shell está consultando o mercado para avaliar a contratação de serviços de descomissionamento do FPSO Fluminense, que está instalado no campo de Bijupirá, na Bacia de Campos.

Segundo a petroleira, a verificação dos serviços necessários à operação faz parte do planejamento de longo prazo para o descomissionamento do ativo.

"A Shell Brasil vem investindo na modernização e manutenção da FPSO Fluminense para estender a vida útil do ativo em pelo menos cinco anos, aumentando a produtividade dos campos de Bijupirá e Salema e maximizando o fator de recuperação economicamente viável", informou a companhia via assessoria de imprensa.

As declarações vão de encontro a comentários no mercado de que a Shell estaria considerando antecipar o descomissionamento da plataforma devido a problemas operacionais.

"O contrato de concessão de Bijupirá e Salema se encerra em 2025, quando os campos serão devolvidos à ANP", acrescentou a empresa.

Situado em lâmina d'água de 762 m, o campo de Bijupirá foi declarado comercial em 2005 e começou a produzir quatro anos depois. De acordo com dados da ANP, o FPSO Fluminense está sem produzir desde janeiro.

A Shell é operadora do campo com 80% de participação, tendo a Petrobras como sócia, com os 20% remanescentes.

Marlim e Espadarte

A ANP estima que 16 unidades de produção terão de ser descomissionadas até 2020, entre elas as plataformas P-7, P-12, P-15 e P-33, na Bacia de Campos, cujos processos estão em análise na agência e no Ibama.

O órgão ambiental também avalia os processos das plataformas fixas do campo de Cação (PCA-1, PCA-2 e PCA-3), na Bacia do Espírito Santo, que já tiveram parte de seus equipamentos no topside removidos pela CSE Mecânica e Instrumentação, da Aker Solutions.

O maior empreendimento no horizonte de curto e médio prazo está associado ao projeto de revitalização do campo de Marlim, da Petrobras, que prevê o descomissionamento de nove plataformas, incluindo a P-33.

Outra plataforma que será desmobilizada em breve é o FPSO Cidade do Rio de Janeiro, no campo de Espadarte, também operado pela Petrobras. Proprietária da unidade, a Modec informou, via assessoria, que já realiza atividades preparatórias para a operação.

Fonte: Revista Brasil Energia

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