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7 January 2019

Diretoria da Petrobras analisa afretamento de duas sondas

A área técnica da Petrobras fechou relatório sugerindo a contratação da Ocean Rig para o afretamento de duas sondas para o projeto de Mero.
Brazil Energy and Natural Resources

A área técnica da Petrobras fechou relatório sugerindo a contratação da Ocean Rig para o afretamento de duas sondas para o projeto de Mero. O documento foi finalizado pela comissão de licitação há pouco mais de uma semana. Em seguida, será encaminhado à aprovação da diretoria da petroleira, logo nas primeiras reuniões do colegiado em janeiro.

A previsão do consórcio de Libra é de que o contrato com a Ocean Rig, recém-adquirida pela Transocean, seja assinado em março. A empresa apresentou os menores preços na licitação conduzida pelo consórcio, ofertando os navios-sondas Ocean Mikonos e Ocean Corcovado, com taxas diárias ao redor de redor de US$ 270 mil.

O consórcio de Libra concluiu as negociações com Ocean Rig há cerca de duas semanas. Após a aprovação da Petrobras, o processo será encaminhado à apreciação dos boards dos sócios Shell, Total, CNPC, CNOOC e também da PPSA. As duas sondas irão operar com dedicação exclusiva no campo de Mero, a partir de novembro de 2019, perfurando poços de desenvolvimento.

As propostas da Ocean Rig desbancaram as ofertas da Seadril, Pacific Drilling, Ensco, e Maersk. Os preços foram abertos em novembro.

Obras de adaptação

A Ocean Mikonos e a Ocean Corcovado operavam até maio com dedicação exclusiva ao projeto do BM-S-11, no cluster de Santos e, desde então, estão paradas em Las Palmas, em regime hot stack. As unidades precisarão ser submetidas a pequenas obras de adaptação para atender às exigências contratuais do consórcio de Libra, que serão realizadas em um estaleiro da região.

A Ocean Mikonos irá operar com MPD. As duas sondas substituirão os contratos da Seadrill, que opera o navio-sonda West Tellus, afretado até outubro, e o West Carina, que deixou o ativo há poucos meses, depois de dois anos atuando exclusivamente nele.

Os dois contratos não contemplam cláusula de reajuste de tarifa, caso o consórcio opte por estender o prazo de afretamento. A sonda 1, que tem exigência de MPD, tem prazo firme de 550 dias e opção de renovação por mais 815 dias. Já o contrato da segunda unidade é de 629 dias firmes e 680 dias opcionais.
Após a assinatura, a Ocean Rig passará a ter cinco contratos, sendo dois em Angola, um na Noruega e dois no Brasil.

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